Entre entulhos e
Restos de palavras
Uma luz que brilha:
Meu poema só
Minha língua sonha
Mil revoluções
17/09/2016
23/04/2016
passagem no tempo VI
o vento macera nossos pensamentos
com suas mãozinhas ocas
etéreas como o sonho que
se dissipa em mim
e a tarde cicia
-entre os dentes sugere o que não se pede;
acalanta o que resiste -
e balança
no morno da tarde
na luz que ocupa:
desloca o breu.
há entre meus dedos
um poema em papel
dobrado
não ouso escrevê-lo:
meu tempo cingido de memórias
apagaria cada verso
com a sombra das circunstâncias.
com suas mãozinhas ocas
etéreas como o sonho que
se dissipa em mim
e a tarde cicia
-entre os dentes sugere o que não se pede;
acalanta o que resiste -
e balança
no morno da tarde
na luz que ocupa:
desloca o breu.
há entre meus dedos
um poema em papel
dobrado
não ouso escrevê-lo:
meu tempo cingido de memórias
apagaria cada verso
com a sombra das circunstâncias.
16/02/2016
Fera
a poesia é como um felino que se chega
e roça em minhas pernas
ronrona - um sonho brando
macia como a esperança a poesia
se envolve por onde tropeço
mas quando tento passar-lhe a mão
esse bicho vira fera
um leão rasgando meus punhos
doloridos punhos de poeta
e ruge versos oblíquos
secos e perdidos dentro do meu cotidiano
então surges, amor, com tua lança e flanco azul
mãos em riste, halo idílico
e já não nos movemos - fera e eu
e já esse animal sossega e vira palavra
pra te adornar
e adormecer.
e roça em minhas pernas
ronrona - um sonho brando
macia como a esperança a poesia
se envolve por onde tropeço
mas quando tento passar-lhe a mão
esse bicho vira fera
um leão rasgando meus punhos
doloridos punhos de poeta
e ruge versos oblíquos
secos e perdidos dentro do meu cotidiano
então surges, amor, com tua lança e flanco azul
mãos em riste, halo idílico
e já não nos movemos - fera e eu
e já esse animal sossega e vira palavra
pra te adornar
e adormecer.
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